Lacrimejam vermelhos como em gás lacrimogêneo
E bocejam entorpecidos, nus, impregnados
Serenas atrocidades de orquídeas defloradas
Gatos que ejaculam em telhados proibidos
Fenomenais interações tecnológicas
Dos grandes lábios em plasma cibernético
Explode a bomba em bíblicas passagens
E come o câncer no sabor da tua pele
Sem perfídias ilusórias,
Rostos conhecidos
Bêbados de sono
Embriagam-se de vida
E cantam
Amontoados ritmos
De coisa alguma em gosto de odisséia
E o terror da via-crúcis
De cada beijo esperançado
E a verdade em cada copo
O arquivo morto
E depois mumificado
E a simbologia incoerente
Em numerologia da desgraça
E é só!
(Antonio Diamantino)
E bocejam entorpecidos, nus, impregnados
Serenas atrocidades de orquídeas defloradas
Gatos que ejaculam em telhados proibidos
Fenomenais interações tecnológicas
Dos grandes lábios em plasma cibernético
Explode a bomba em bíblicas passagens
E come o câncer no sabor da tua pele
Sem perfídias ilusórias,
Rostos conhecidos
Bêbados de sono
Embriagam-se de vida
E cantam
Amontoados ritmos
De coisa alguma em gosto de odisséia
E o terror da via-crúcis
De cada beijo esperançado
E a verdade em cada copo
O arquivo morto
E depois mumificado
E a simbologia incoerente
Em numerologia da desgraça
E é só!
(Antonio Diamantino)
Um comentário:
Miguel, parabéns. Gostei do blog e da maneira como você escreve. Cheguei aqui via Bortolotto.
Forte abraço! www.poesilha.blogspot.com
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