poema dela

Inferno branco

Leio proust enquanto escuto raul
Arrasada de uma noite
num inferno
sem vermelho
sem sangue
onde almas frias e sugadas
dançavam secamente
ao som da banda que é uma farsa
Bossa é bosta velha
rock rap funk
é porrada porrada
pra cansar os poetas
e fazer escorrer palavras
vermelhas rouge red
estou cansada
mas ainda assim danço
ao som furioso dos que já estão mortos.

Priscila Miranda

Um comentário:

Anônimo disse...

Poucas vezes li poesias tão boas como essa. Vc já tem algum livro publicado?

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