poema

ele rasteja entre conflitos
e bebe o líquido negro e viscoso
que jorra de uma ferida aberta
na pele da noite

seu ofício
é fundir a cruz
e o orgasmo
para criar uma rosa
bêbada
fina flor da loucura
docemente plantada junto à sepultura da musa
bela fêmea
esfaqueada
ao sol rubro das madrugadas

Nenhum comentário:

Seguidores

 
BlogBlogs.Com.Br