O cinema e a vida

O filme Céu de Suely, de Karim Aїnouz, para mim, é o melhor do Festival, até agora. É realmente muito bonito, sensível, autêntico. Tecnicamente impecável. Adulto. Consequente. Não faz nenhuma concessão. Sem clichê. Sem piadinhas. Sem atores famosos (o que não é necessariamente bom ou mau, mas enfim...)

Nesta sexta-feira, assisti ainda Noel, Poeta da Vila, dirigido por Ricardo Van Steen. Cruz credo. Noel deve estar se revirando no túmulo. Que filme ruim, meu Deus. Dá até vergonha. Noel Rosa é, junto com Cartola e Ismael Silva, um dos fundadores do samba moderno carioca. Seus sambas tinham letras inteligentes, divertidas, com uma musicalidade mais complexa que as tradicionais marchinhas de carnaval. O filme, todavia, estraga tudo. Mostra um Noel estereotipado. As cenas são mal montadas, artificiais. A única coisa boa do filme é a Camila Pitanga, que está linda, maravilhosa e, o que deve ser muito difícil num filme com tantas deficiências, competente.

Um curta muito bom foi Acossada. Criativo, elegante, charmoso, divertido. Dirigido por Karen Akerman e Karen Black. Pra mim, merece prêmio. Dá pra ver no Porta Curta, por aqui.

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Um comentário:

Anônimo disse...

oi, muito bom o curta Acossada.

Fabiana

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