Sugestões

A editora e escritora Priscila Miranda, apesar de jovem, 24 anos, já é contista de primeira grandeza. Ver trecho do conto dela publicado em seu blog Rose Red.

A literatura escorria-me como sangue que no corpo circula deixando-me viva. Na sala violinos explodiam das pequeninas caixas. O dia fingia-se cinza com a chuva passageira e decidida. Estava sendo acolhedor e próspero a fantasia da nublada cor do céu com os passarinhos cantando enquanto os enlouquecidos violinos, agora lânguidos, ajudavam-me com minhas veias, agora murchas. Principalmente a do pescoço, a que estava mais inchada.

Abaixo, trecho do artigo de João Filho, publicado em seu blog (link ao lado).

"Todo poeta brasileiro maldisfarça seu ego inflado e crê que a nascença-estupro do Brasil e sua alta voltagem de miscigenação é um atraso e que seus poemas nada possuem e nem devem possuir nada dessa nascença-estupro

Todo poeta brasileiro se crê mito e desmito e fruto da miscigenação violentíssima da terra em que foi gerado e que seus poemas são o panorama mosaico hiper-identificados desse estupro-nascença

Todo poeta brasileiro fela-se em grupo para se autopreservarem
Todo poeta brasileiro crê-se detentor de uma singular individualidade só compátivel com individualidades singulares do passado

Todo poeta brasileiro crê que as suas são as mais radicais verdades, imbuído de pseudocontundência metralha todo poeta brasileiro "

Um comentário:

Roberto Iza Valdés disse...
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