Uma autobiografia de Lucas Frizzo, de Botika
Azougue Editorial, 2004, 70 páginas
É o livro mais louco que li na vida. Surrealismo pungente. Tratado psicodélico sobre a dor. Viagem alucinante pela mente perturbada de um carioca da zona sul. Perfeito como vacina anti-moralista. Na verdade, se colocássemos tudo que pensamos num livro, o resultado seria a coisa mais escatológica do mundo. E não é que o Botika fez isso? As cenas são tão poderosamente escabrosas que não dá nem para repetir aqui. A insânia é tão grande que vira arte. Botika escreve como se fosse morrer amanhã, resgatando a legítima tradição rockeira do carioca. É tão louco que chega a ser político. Dá medo. Dá vontade de rezar para que Botika nunca implique com a gente. Uma prova que a arma mais perigosa de todas continua sendo a palavra.
Azougue Editorial, 2004, 70 páginas
É o livro mais louco que li na vida. Surrealismo pungente. Tratado psicodélico sobre a dor. Viagem alucinante pela mente perturbada de um carioca da zona sul. Perfeito como vacina anti-moralista. Na verdade, se colocássemos tudo que pensamos num livro, o resultado seria a coisa mais escatológica do mundo. E não é que o Botika fez isso? As cenas são tão poderosamente escabrosas que não dá nem para repetir aqui. A insânia é tão grande que vira arte. Botika escreve como se fosse morrer amanhã, resgatando a legítima tradição rockeira do carioca. É tão louco que chega a ser político. Dá medo. Dá vontade de rezar para que Botika nunca implique com a gente. Uma prova que a arma mais perigosa de todas continua sendo a palavra.
4 comentários:
Porra, que capa 10! Dá vontade de ler o mais rápido possível.
P.S. linkei vc no Bala
Oi.
Legal o seu blog! E obrigada pela visita lá no meu.
Uma pergunta: o que você achou do evento de poesia no circo? Também estive lá, mas achei bem fraco no geral. O que vi de bom foi bem pouco. Acho que foi legal terem aberto espaço aos novos, etc, mas saí de lá frustrada, achando o evento muito mal produzido...
abraços
fiquei tentado a ler esse livro. só uma correção, miguel: o nome da editora é azougue. abs
oi fernanda, eu fui somente um dia, e nem fiquei muito tempo. encontrei os poetas amigos meus no palco livre e falei alguns poemas. nao tenho opiniao formada. mas evento de poesia é dificil de "bombar" mesmo.
Kim, valeu pela correção, foi até engraçado. o livro é interessante.
abraço a todos.
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