Neste domingo, fui ao teatro assistir Lampião e Maria Bonita, com os atores Widoto Áquila e Fafá Menezes, no Teatro II do CCBB. Meus amigos sabem que eu passei mais de três anos pesquisando a vida de Lampião e as circunstâncias que o levaram a ingressar no cangaço, do que resultou um romance, intitulado Parabelum. Qualquer dia, eu disponibilizo esse romance na rede. Quem estiver interessado, mande-me email que envio o original.
Gostei muito da peça. Achei que Áquila faz uma exímia interpretação. Mas a Priscila achou terrivelmente chato. Eu entendo. É uma peça histórica, que agrada apenas a quem conhece ou se interessa pelo assunto. Faltou mais ação, mais história, mais trama. Contudo, é uma peça responsável, que dá conta da complexidade do tema, que envolve banditismo, revolta social, amor, paranóia, poder. Em nenhum momento, o texto vulgariza-se. Os diálogos são eficientes na reconstituição do vocabulário sertanejo, pecando talvez um pouco somente no início. A peça mostra que a força lírica e política de Lampião continua atuante. Mesmo morto, a chama da revolta lampiônica continua iluminando as mentes mais inquietas do país.
Gostei muito da peça. Achei que Áquila faz uma exímia interpretação. Mas a Priscila achou terrivelmente chato. Eu entendo. É uma peça histórica, que agrada apenas a quem conhece ou se interessa pelo assunto. Faltou mais ação, mais história, mais trama. Contudo, é uma peça responsável, que dá conta da complexidade do tema, que envolve banditismo, revolta social, amor, paranóia, poder. Em nenhum momento, o texto vulgariza-se. Os diálogos são eficientes na reconstituição do vocabulário sertanejo, pecando talvez um pouco somente no início. A peça mostra que a força lírica e política de Lampião continua atuante. Mesmo morto, a chama da revolta lampiônica continua iluminando as mentes mais inquietas do país.
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